Carga nas poltronas dos aviões vazios

Carga nas poltronas dos aviões vazios . Com a baixa demanda de passageiros e a redução dos voos algumas companhias aéreas passaram a utilizar os espaços vazios para acomodar parte da carga que precisa ser transportada.

Carga nas poltronas dos aviões vazios
Carga nas poltronas dos aviões vazios

Aliás já tinha abortado sobre o “Coronavirus e os voos fantasmas” (clique aqui para ver o artigo). Em uma época de pandemia onde os passageiros sumiram é preciso encontram maneiras criativas de manter o faturamento. Aproveitar os porões vazios de bagagens por si só não são suficientes. Portanto aproveitar a cubagem do espaço disponível deixado pelos bancos vazios por falta de passageiros passa a ser uma alternativa natural.

Alguns meios de comunicação deram destaque a alternativa e para muitos pareceu uma novidade no transporte aéreo ou na logística. Mas este recurso ou seja o “seat container” já foi utilizado regularmente durante muitos anos aqui mesmo no Brasil nas décadas de 1980 e 1990, Correios e a VASP (empresa aérea que já encerrou suas atividades) utilizaram este processo em uma linha aérea regular da Rede Aérea Postal Noturna a conhecida RPN.

E como funciona o seat container?

Uma capa protetora dos estofamentos é colocada para evitar avarias no estofamento.dos assentos da aeronave. Após as cargas serem acomodadas entre os bancos de forma a preservar a integridade dos porta-volumes ou chapeleiras. Uma rede é colocada de forma garantir a segurança da aeronave pois a movimentação da carga durante os voos podem prejudicar a segurança da navegabilidade da aeronave.

Este processo acaba sendo mais rápido que retirar as fileiras de bancos pois exige a necessidade de ter local amplo para guardá-las e ter outro jogo na ponta onde o avião vai assumir a configuração de transporte de passageiros novamente. Além disto, este outro esquema aumenta a possibilidade de dano a alguma fileira de poltronas durante a retirada e colocação na aeronave, incluindo o transporte até o depósito e vice-versa.