Compartilhamento de aeronaves se consolida na aviação executiva

Compartilhamento de aeronaves se consolida na aviação executiva. Crescimento do setor foi de mais de 25% nos primeiros meses de 2021. O compartilhamento de aeronaves está se consolidando como uma opção que cresce continuamente no mercado da aviação executiva no Brasil e no exterior. A modalidade consiste na possibilidade de ter um avião ou um helicóptero em conjunto com demais pessoas. 

Compartilhamento de aeronaves se consolida na aviação executiva
Compartilhamento de aeronaves se consolida na aviação executiva

Cada cotista pode voar um determinado número de horas com garantia de 100% de disponibilidade e acesso a toda frota. Com a partir de 5% do investimento necessário para se adquirir uma aeronave, já é possível ter uma cota em um helicóptero, com direito a voar cinco horas por mês ou 60 horas por ano.

Nos jatos, são até seis frações, onde o cotista tem a disposição dez horas de voos por mês ou 120 horas por ano. Há também a demanda híbrida, atendida com os ‘combos’, que juntam frações de helicópteros e aviões. Comprando 5% de um helicóptero e 1/6 de um jato, é possível voar 15 horas por mês ou 180 horas por ano na combinação que o cotista desejar.

Entre os meses de abril e junho deste ano, uma das maiores empresas de mobilidade aérea brasileira registrou aumento de 52% no total de horas voadas em relação ao mesmo período do ano passado. Com mais de 400 usuários ativos, atua em 3.900 aeroportos e helipontos na América Latina, ela faz cerca de 1.400 decolagens por mês e investe R$ 1,2 milhão em treinamentos e capacitação de pilotos por ano.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), de janeiro a maio deste ano, foram 134,6 mil voos em aeronaves executivas, 27,3% a mais que no mesmo período de 2020 e praticamente o mesmo número registrado em 2019, mostrando que o setor se mantém aquecido e pretende crescer ainda mais diante da retomada da economia mundial.

Autor: Marcel Cardoso

Fonte Aero Magazine