Correios será privatizado em 2022 estima BNDES

Correios será privatizado em 2022 estima BNDES . A privatização dos Correios só deve acontecer em 2022, disse nesta quarta-feira o diretor do BNDES Leonardo Cabral, que estima que ao menos 70% do capital da empresa seja oferecido à iniciativa privada.

Correios será privatizado em 2022 estima BNDES Fonte: Isto É Dinheiro   REUTERS/Ricardo Moraes
Correios será privatizado em 2022 estima BNDES – REUTERS/Ricardo Moraes

A ideia é que a União fique apenas com uma fatia minoritária da empresa para não atrapalhar o certame e a operação da companhia.

“O que desejamos é uma venda significativa do controle da União, não vender 51% e manter participação relevante. Entendemos que isso poderia afastar interessados”, disse Cabral durante evento do jornal Valor Econômico.

A venda do controle dos Correios foi incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e a privatização ainda precisa de aval do Congresso, onde o negócio caminha em regime de urgência.

“Isso nos dá o conforto que até o meio do ano o projeto vai estar deliberado pela Câmara e a gente assim consegue dar sequência ao processo. Já aprovamos com consultores a modelagem inicial e já está no detalhamento”, afirmou.

“Em agosto ou setembro a gente vai estar com uma transação pronta para ser deliberada pelo conselho de ministros e para análise do Tribunal de Contas da União (TCU) que deve terminar no fim de 2021”, disse o diretor.

Segundo Cabral, após a aprovação do TCU, o edital do leilão será publicado e se houver resposta do mercado em 30 a 60 dias, “em janeiro ou fevereiro (2022) a gente consegue executar essa transação”. Ele não estimou o potencial valor de mercado dos Correios.

Leia também Governo descarta divisão e venda de fatia minoritária dos Correios e muitos outros artigos sobre a privatização dos Correios não só do Brasil que está em curso mas também do de Portugal que ocorreu e está em momento crucial de revisão de suas regras. Basta clicar no campo pesquisa e você acessará dezenas de artigos. Boa leitura!

Por Rodrigo Viga Gaier

Fonte: Isto É Dinheiro